Neste episódio, vamos explorar o impacto do parcelamento de dívidas no orçamento dos brasileiros. Vamos explicar em detalhes o que é parcelar uma dívida, como funcionam os parcelamentos em bancos e lojas, quais os riscos envolvidos, as vantagens para equilibrar o orçamento e os cuidados ao assumir esse compromisso. Bia e André também vão apresentar dicas para negociar melhores condições, evitar cair em armadilhas de juros abusivos e identificar quando o parcelamento realmente faz sentido na vida financeira. Histórias reais e orientações práticas ajudarão nossos ouvintes a tomar decisões conscientes quando o dinheiro está curto e as contas apertam.
Parcelar ou Pagar à Vista? O que Leva em Conta ao Escolher
Você está com aquela dúvida: é melhor parcelar ou pagar à vista? Se sim, saiba que não está sozinho! Mais da metade dos brasileiros luta com essa questão diariamente, como mostramos no último episódio do podcast da Vuit Cred. Qual caminho realmente vale a pena para ter saúde financeira? Neste post, vamos responder tudo e trazer informações práticas e atualizadas para ajudar você a tomar melhores decisões nas suas finanças.
Se existe um hábito típico do brasileiro, é o de comprar parcelado. Segundo a CNDL/SPC, na média, mais de 71 milhões de brasileiros têm compras parceladas em um único mês – quase metade do país! E esse número só cresce: cada pessoa tem em média quase seis prestações ativas, principalmente no cartão de crédito.
Não é à toa: parcelar amplia nosso poder de compra e, às vezes, é o único jeito de realizar sonhos ou resolver problemas urgentes. Mas será que vale a pena para todo mundo e em qualquer situação?
Veja o que considerar:
📌 Parcelar é dividir o pagamento de uma dívida ou compra em várias prestações menores, pagas ao longo do tempo. Pode acontecer no cartão de crédito, no carnê da loja ou até na negociação de boletos atrasados.
Isso:
Mas atenção: cada parcela é uma dívida futura. Se mal planejada, vira uma bola de neve!
Alívio no orçamento imediato:
Parcelas pequenas garantem respiro para quem tem várias contas vencendo junto ou passou por um imprevisto.
Previsibilidade:
Saber exatamente quanto vai sair do bolso cada mês ajuda (e muito) a se organizar. Isso vale especialmente para quem renegociou boleto ou dividiu fatura de cartão.
Juros menores que o rotativo:
O parcelamento da fatura do cartão cobra juros menores que simplesmente deixar o valor pendente (o perigoso crédito rotativo).
Possibilidade de negociar:
Dá para buscar desconto, prazo maior ou quitar antes do tempo pagando menos juros.
Valor final maior:
Parcelas trazem embutidos juros e taxas. Mesmo no famoso “sem juros”, geralmente o lojista ou banco já colocou este custo no preço (pesquisas apontam que o produto à vista pode sair 10-15% mais barato).
Perigo da “bola de neve”:
É comum somar novas parcelas sem quitar as antigas. Resultado: orçamento estourado, limite do cartão comprometido e score de crédito caindo.
Limitação do crédito:
O valor parcelado ocupa seu limite. Isso pode inviabilizar compras futuras ou até te impedir de conseguir um empréstimo com boas condições.
Juros abusivos:
Em alguns casos, principalmente com cartões e financiamentos longos, os juros cobrados podem dobrar ou até triplicar a dívida original.
Descontos expressivos:
Muitas lojas oferecem bons descontos para quem paga na hora. O Procon alerta: pagar à vista pode gerar economia entre 10 a 15% em relação ao parcelado clássico.
Elimina encargos e dívidas futuras:
Nada de juros, nada de compromisso futuro. O orçamento respira, e seu score de crédito pode até crescer.
Liberdade financeira e planejamento:
Sem parcelas pendentes, é mais fácil controlar as contas, investir e criar reserva de emergência.
Pode acabar com sua reserva:
Se você usa todo o dinheiro disponível para quitar à vista, pode ficar sem fundos para emergências. Avalie se faz sentido se expor a esse risco.
Custo de oportunidade:
Se o desconto não for bom e suas aplicações rendem mais do que os juros do parcelamento, talvez valha manter o dinheiro investido e optar por pagar aos poucos.
Não existe resposta universal. A escolha ideal depende de três fatores principais:
Seu momento financeiro:
Está sem caixa ou precisa preservar sua reserva? Parcelar pode ser útil – se for com juros baixos!
Taxas e desconto real:
Compare: quanto economiza de verdade ao pagar à vista? Os juros do parcelamento são altos? Use simuladores ou peça o valor total em ambas modalidades.
Planejamento e controle:
Tenha clareza sobre suas parcelas ativas. Evite novas compras se já tem muita coisa comprometida. Nunca parcele só por comodidade.
Muita gente acha que não pode negociar. Engano! Pedir descontos, melhores taxas ou condições é parte do jogo.
Nunca aceite a primeira oferta – especialmente em renegociação de dívida.
Compare sempre com alternativas como:
Dica extra: Se tiver um dinheiro extra, priorize antecipar o pagamento das parcelas. Isso reduz o tempo de dívida e pode trazer mais descontos.
Cuide para não cair em armadilhas:
Ouça (ou releia) o episódio especial sobre esse tema. Bia e André compartilham situações reais e orientações práticas para você:
O mais importante é não cair no automático:
Seu equilíbrio financeiro começa com pequenas escolhas dia após dia!
Gostou do conteúdo?
👉 Curta este post e compartilhe com quem precisa aprender a usar o crédito de forma saudável. Tem dúvida ou indicação de tema? Deixe seu comentário!
E lembre-se: educação financeira é liberdade. Até o próximo post!
Referências:
BlogdoBG - 71 milhões de brasileiros parcelam compras
Serasa - Parcelar dívida ou pagar à vista
Pagmundo - Cuidado no Parcelamento
CDLs - Endividamento de famílias brasileiras